quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Dia em que Choveram Flores


«Era um belo dia de Primavera e Joana brincava no jardim de sua casa. Naquela época do ano, aquele local costuma ser invadido por rosas, camélias, margaridas, tulipas, jasmins e narcisos. No entanto, naquele dia, a menina reparou que as flores estavam todas a murchar e quis saber o que estava a acontecer. Foi então procurar pistas que a ajudassem a resolver o mistério e encontrou umas pegadas muito estranhas... Pensou, então, que se seguisse aquelas marcas conseguiria desvendar o caso. Quando o rasto de pegadas terminou, a rapariga olhou em seu redor e viu um homem de muito mau aspecto, com uma bela jovem contrariada junto a si. Essa jovem era a Primavera e tudo indicava que tinha sido raptada por ele. Joana estava decidida a salvar a Primavera, por isso passou muito devagar pelo homem adormecido e soltou a jovem, que estava amarrada e amordaçada para não gritar. Soltou-a então sem fazer ruído. mal se sentiu livre do cativeiro, a Primavera abraçou Joana e desapareceu numa brisa suave. Atordoada com o ocorrido, a rapariga tenta sair daquele local silenciosamente e, como por magia, sente-se flutuar no ar, carregada por aquela brisa leve que a pousa no seu jardim, já coberto das mais belas e coloridas flores caídas do céu.»

Mariana Miller, 5º B

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