Em Àgua-Pura vivia Cátia, um menina sonhadora. No entanto, as outras crianças afastavam-se dela, uma vez que a consideravam uma menina estranha. Quando sentia um gesto de rejeição, a pobre rapariga ficava tristíssima e, aos poucos, tornou-se na mais solitária criança da aldeia.
Certo dia, tinha acabado de chegar a casa e cumprimentar o seu pai, quando, subitamente, a campainha tocou e o carteiro lhe entregou uma carta.
Cara menina,
está convidada para o baile da primavera que se realizará esta noite, às 21 horas.
Cátia passou o resto da tarde a pensar no que vestiria para tão importante ocasião. Como não possuia nenhum vestido bonito, decidiu usar um outro, bastante simples, que tinha no armário.
Chegou ao baile e foi convidada para dançar, pois a delicadeza e simplicidade do seu vestido e da sua postura encantou os restantes convidados. No final do baile, foi realizado um concurso para premiar a menina mais bonita da festa e Cátia ganhou por possuir o vestido mais de acordo com a estação que se aproximava - tinha flores de todas as cores estampadas no tecido, um colar de rosas e uma tulipa belíssima no cabelo! A menina ficou radiante com o sucedido e deixou de ser tão solitária como antigamente.
As outras crianças deixaram de a ignorar e tornaram-se mais simpáticas e sorridentes. Afinal, só a repudiavam porque era da família mais pobre da aldeia. Quando descobriram os encantos da sua forma de ser desejaram conquistar a sua amizade.»
Ana Sofia, 5º B
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